quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um olhar brasileiro sobre a África

Os alunos da Emeb Lauro Bittencourt já iniciaram a torcida para a Copa 2010 e estão entre as Emebs mais animadas. Na manhã de ontem (15), a escola divulgou o Projeto Copa do Mundo “Um olhar brasileiro sobre a cultura africana”, que tem a intenção de resgatar a importância da cultura africana e dos negros para nossa sociedade.

Estandarte representando as máscaras utilizadas em alguns rituais

Os alunos fizeram apresentações artísticas, três delas no ritmo africano maculelê, tipo de dança que simula uma luta com bastões. Destaque para a coreografia da música “Dandalunda”, da cantora Margareth Menezes, que faz referências ao candomblé, e para a apresentação de capoeira. Os alunos também simularam o jogo entre Brasil e Itália na Copa de 82 e apresentaram a música Partida de Futebol, do Skank, além de textos sobre Copa do Mundo. A pesquisa sobre a cultura africana foi iniciada há dois meses. Os alunos produziram diversos materiais para decorar a escola, como estandartes que representam os animais nativos da África, máscaras africanas utilizadas em rituais e bonecos, além das bandeiras dos países que participam do Mundial.

Apresentação do Maculelê dança típica africa, que utiliza bastões

Coreografia da música Dandalunda, que faz referências ao Candomblé

De acordo com a professora Geni Santos da Silva, o objetivo do projeto foi propiciar o conhecimento de determinadas manifestações artísticas africanas e afro-brasileiras. “Nós queremos passar para os alunos a importância dos africanos na nossa formação cultural e na formação do nosso povo brasileiro, de um modo que eles valorizem as contribuições culturais que esta nação trouxe para o Brasil”, disse. Os trabalhos estão focados especificamente na África do Sul, país sede da Copa.

Alunos apresentando a tradicional capoeira

A diretora da EMEB, Silvana Sousa e Souza, acredita que esTe trabalho ressalta a questão do respeito entre as culturas e melhora o relacionamento dos alunos, acabando com qualquer preconceito. “Após os estudos, os alunos mudaram suas concepções iniciais sobre a África, aprendendo mais sobre sua arte e alguns aspectos históricos, reconheceram a influência africana dentro de nossa cultura, percebendo que não se pode ignorar seu estudo dentro do currículo escolar”, explicou.

1 comentários:

Marisa Mattos disse...

O trabalho só foi possivel pelo empenho da equipe.PARABÉNS!!!