sexta-feira, 25 de maio de 2012

Formação continuada do AEE tem parceria com Unesp


A Prefeitura Municipal de Araçatuba, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), realizou, na última sexta-feira (18), a apresentação da proposta para formação continuada das professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Essa formação é uma parceria com a Unesp de Presidente Prudente que desde 2011 traz palestras com doutoras da área de Educação Inclusiva.




A doutoranda Formação contínua de professores, Danielle dos Santos, veio apresentar a proposta partindo das ideias que as professoras têm sobre determinados conceitos e sobre as necessidades de cada aluno que elas atendem para produzir os Objetos Educacionais necessários.



“A proposta é de que as professoras que atuam no AEE de Araçatuba não só conheçam Objetos Educacionais como tenham a oportunidade de produzir esses objetos”, diz Danielle.



TECNOLOGIA

Segundo ela, Objetos Educacionais são softwares, vídeos, simulações, experiências, arquivos de som e de imagem que são usadas mediante a tecnologia para ensinar um determinado conceito para as crianças especiais.



Na palestra as professoras foram separadas em grupos e estudaram divididas por deficiências ou áreas de interesse. A orientação geral apresentada por Daniella foi sobre como elaborar o designer pedagógico, que é a primeira etapa da elaboração do objeto.



“Os Objetos Educacionais trabalham a interatividade, as relações interpessoais e a parte lúdica da criança, a gente pode propor cenários desenhos sons, aonde essas crianças terão a oportunidade de interagir com esse objeto. E isso é algo de muita importância para os alunos especiais, pois eles não só vão receber informações como também vão interagir com esse objeto.





Danielle adiantou que de maio a dezembro serão realizados encontros mensais para direcionamento dos Objetos Educacionais de cada professora e no final do ano está prevista a apresentação desses objetos, aonde elas vão apresentá-los para todas as colegas.



“Fora isso, vamos também trabalhar com temas específicos como Transtornos Globais de Desenvolvimento e Áudio Descrição e com esses softwares vamos agregar o conteúdo ao objeto que cada professora está elaborando”, diz a palestrante.



PARCERIA

Essa parceria para a formação das professoras do AEE surgiu por intermédio da professora Elisa Tomoe Schlünzen, que é coordenadora do Centro de Promoção para Inclusão Digital e Social da UNESP de Presidente Prudente. Elisa esteve em Araçatuba pra dar uma palestra sobre Educação Inclusiva e fez a proposta para as coordenadoras do AEE, que imediatamente aceitaram e, desde 2011 realizam essa formação continuada.



Danielle declarou que não existem iniciativas de formação continuada específica para os professores do AEE, assim, como em Araçatuba. Sendo esse um grande diferencial, pois as professoras têm um momento semanal onde são trabalhados conteúdos sobre as habilidades que elas devem exercer com os alunos especiais.




“E além dessa formação continuada elas tem a oportunidade de construir algo da parte da prática delas. O AEE é fundamental para a educação inclusiva. E se existe aqui uma iniciativa de agregar a prática à formação para beneficiar os alunos, isso é um marco na história da Educação Inclusiva”, finalizou Danielle, que afirmou ser esse o maior motivo para a parceria acontecer.





Com apresentação aluno circense se despede de escola



O aluno circense Flávio Silva se despediu na última sexta-feira (18) da escola municipal Anna dos Santos Barros, no bairro Pinheiros, onde estudava. Flávio estudava na escola há quase um mês e teve que deixá-la para seguir o circo, mas antes se despediu dos colegas com um pouco do que faz no picadeiro.



Com apenas seis anos, Flávio, que é de uma família tradicional do circo, atua como palhaço. Seu pai apresenta o “Globo da morte” e sua mãe, que como o filho também nasceu no circo, é equilibrista em tecidos. A família já passou por várias cidades neste ano e Flávio, que nunca deixou de estudar, já passou por mais de dez escolas só em 2012.




DESPEDIDA

Na despedida da escola, Flávio e outras crianças do circo apresentaram algumas músicas dos palhaços televisivos “Patati e Patata”, que encantou os colegas. Todas as crianças da escola puderam assistir a apresentação e rir das trapalhadas feitas pelos palhaços mirins no palco.





No início Flávio ficou tímido, mas conforme atuava e ouvia as gargalhadas das crianças foi se ambientou e fez uma linda apresentação. No meio das danças e coreografias ele homenageou a professora Marilisa Vendrame que o acompanhou durante sua estadia na escola.





“As crianças aprendem com ele a lidar com as diferenças de vida e com a perda, pois onde ele passa faz vários amigos, mas os perde ao ir embora”, diz a professora Marilisa emocionada.




“Em mais de 20 anos de circo eu ainda não conhecia Araçatuba e gostei muito dessa cidade e o Flávio também, tanto que fiou muito triste em ir embora”, disse a mãe do menino, Evelyn Silva. Ela e o pai elogiaram os moradores da cidade que são muito receptivos e simpáticos.



Ao término da apresentação a coordenadora da escola o apresentou aos alunos junto com todos os integrantes do circo presentes. Alguns alunos que não sabiam que Flávio era circense se surpreenderam, mas todos aplaudiram muito e se despediram do colega.





REPERCUSSÃO

A história de Flávio teve uma repercussão muito grande na imprensa local. Ele e todas as crianças do circo participaram de entrevistas para reportagens de jornais e TV, levando de Araçatuba, segundo a mãe de Flávio, uma valorização do circense que os emocionou e motiva a voltar.



terça-feira, 22 de maio de 2012

"Sarau de poesias" nas escolas convida alunos a leitura

A escola municipal Euza Neuza Marcondes Lários, do bairro Hilda Mandarino, tem usado a poesia entre seus alunos. O tema, que tem sido trabalhado em sala de aula, se transformou em um “Sarau de poesias”. O evento, ocorrido na última sexta-feira (11), a serviu como convite aos alunos para apreciar o gênero literário.



Na ocasião, alunos, funcionários, convidados e pais puderam apresentar poesias e encenações que encantaram todos os presentes. “As crianças apresentam as poesias que eles mais se identificam”, diz Mariline Albanez, coordenadora da escola.




INCLUSÃO

Um ponto interessante do evento foi a apresentação de uma poesia recitada por uma aluna e descrita em libras por um aluno deficiente da escola. O trabalho com este estilo de texto auxilia no projeto para as “Olimpíadas de Língua Portuguesa”, sendo uma forma interativa de apreciação dos alunos de variadas formas de poemas.




“Por termos alunos deficientes, também é trabalhada a linguagem de Líbras dentro da sala de aula. Com isso, a inclusão é feita com os alunos em geral, pois não somente os deficientes, mas todos os outros alunos aprendem essa linguagem”, concluiu Mariline.



POESIA E MÚSICA

A escola Alice Couto de Moraes, do bairro Paraíso, também executou na sexta-feira um Sarau de músicas e poesias que contou com apresentações dos alunos. Para promover e estimular a interesse dos alunos houve essa junção.



“A gente percebeu um interesse maior pela poesia com essa mistura. O hábito de leitura aumentou entre os alunos. Pelo resultado positivo vamos realizar mensalmente esse Sarau”, diz Sandra Sanches, coordenadora da escola Alice Couto.




Aluno circense faz apresentação de despedida em escola


A escola Anna dos Santos Barros, no bairro Pinheiros, se despede de uma aluno circense nesta sexta-feira (18) com uma apresentação de circo para as crianças da escola. O aluno Flávio Silva, de seis anos, está na cidade há mais ou menos um mês com o “Circo Bremer” e fará uma apresentação aos colegas a partir das 16h, levando um pouco do circo para dentro da escola.





A experiência de ter uma criança de circo na escola está emocionando e encantando a todos, desde alunos até os próprios funcionários. Até domingo instalado na Avenida Joaquim Pompeu de Toledo, em Araçatuba, o circo na próxima semana partirá para outra cidade, e Flávio, que somente neste ano já passou por mais de 10 escolas, terá que se adaptar novamente a um novo ambiente escolar.



APRENDIZAGEM

Flávio nasceu no circo e é o palhaço mascote da trupe, mas como qualquer criança normal frequenta escolas regulares permanecendo em média somente 20 dias em cada escola. Segundo sua professora, Marilisa Vendrame, as mudanças constantes de escola não prejudicaram a aprendizagem de Flávio, que, atualmente, está na mesma fase de aprendizagem das outras crianças da sala e até acima de alguns.



“Nós fizemos uma avaliação de imediato com ele para ver o que ele já sabia e o que precisava ser trabalhado. Numa sondagem inicial vimos que ele está no mesmo nível das outras crianças e já está quase alfabetizado”, diz Marilisa.





A professora citou também sobre a importância que os pais dão para a educação de Flávio, enfatizando que ele nunca ficou sem apresentar a tarefa de casa feita e está sempre uniformizado. Para Marilisa, que se emocionou ao falar, o aluno se socializou muito rápido na escola e a bagagem cultural que ele trouxe encantou todos os colegas de classe.



CIRCO E ESCOLA

No circo vivem mais de 20 crianças em idade escolar. E para não atrapalhar os estudos e incentivar a socialização deles os pais não costumam colocar as crianças na mesma escola, procurando pelo menos horários diferentes.



Evelyn Silva, mãe de Flávio, falou que no seu tempo de escola tinha muita dificuldade para estudar e que hoje fica feliz em passar por uma cidade como Araçatuba, onde o ensino é de qualidade.



“É complicado chegar nas escolas e não seremos aceitos. Agora numa escola como essa aqui, a gente não tem nem vontade de levar a criança embora”, relatou a mãe, sendo ela quem ajuda Flávio a estudar nos períodos de viagens enquanto não encontram uma escola.



VIDA NORMAL

O pai Flávio Silva, diz não cobrar trabalho do filho e sim estudo e, que assim como as crianças da cidade brincam de casinha as crianças lá brincam de circo, montando pequenas lonas no terreno. O pai também elogiou muito a educação em Araçatuba.



“Minha mãe é professora de educação infantil em Santa Catarina e quando eu falei que o Flávio recebeu material, mochila e uniforme da escola ela ficou surpresa. É bom ver que existe uma cidade que tem verba bem aplicada na educação das crianças. É a melhor escola que ele já estudou”, finalizou o pai.

Escola leva "higiene bucal" para dentro da sala de aula

A escola municipal de Araçatuba, Francisca Arruda Fernandes começou, nesta segunda-feira (14), uma ação interna que leva o tema higiene bucal para dentro da sala de aula. Por meio desta iniciativa, a dentista da escola comparece nas salas de aula com vários materiais para explicar e interagir com os alunos sobre os cuidados que devem ter com os dentes.


“Estou ensinando formas de higienização, como a maneira correta de escovação e como passar a fio dental. Explico também sobre os alimentos que prejudicam os dentes e, principalmente, apresento a eles toda a evolução da cárie e as formas de prevenção”, diz Lilian Pignatta que é ortodontista e faz o atendimento dos alunos da escola.



ATENDIMENTO

Na escola Francisca Arruda Fernandes, o atendimento dentário é prestado há vários anos. As crianças recebem atendimento de prevenção e tratamentos de problemas bucais. “É muito importante que as crianças aprendam a higienizar corretamente os dentes, pois isso auxilia até no tratamento já que só trabalharíamos com a prevenção”, explicou Lilian.


Esse trabalho dentro de sala se torna um aliado a aprendizagem das crianças com relação à higiene bucal, pois os materiais apresentados aguçam a curiosidade dos alunos tornando a captação da mensagem mais forte para eles. “A curiosidade deles auxilia na recepção das informações. Eles mostram interesse sobre o assunto e isso é muito bom” finalizou a dentista.



PARA A VIDA

Esse tipo de informação é válido para a criança até fora da escola, onde a dentista não pode acompanhar. Os atendimentos fornecidos na escola favorecem os alunos e os pais que, assim, contam com a escola para cuidar da saúde bucal do seu filho.




“Às vezes, a criança vem com dor de dente para a escola e sabemos que os pais muitas vezes não têm tempo para levá-lo ao dentista. Mas os alunos atendidos no consultório dentário da escola recebem um tratamento completo da dentista e um acompanhamento para a prevenção”, diz Ester de Castro, diretora da escola.






Educação mobiliza estagiários para formação continuada

A Prefeitura de Araçatuba, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), deu início, nesta semana, à capacitação dos estagiários que atuam nas escolas do Ensino Fundamental que funcionam no período integral. O município mobilizou os estagiários com o objetivo de melhorar os já excelentes resultados obtidos nas oficinas realizadas com as crianças.




“É de fundamental importância que o estagiário, que trabalha com as oficinas, tenha não somente a formação acadêmica, mas também uma formação continuada como esta executada pela SME”, diz Ricardo Luís Andrade, coordenador de estagiários da secretaria.



APRIMORAMENTO

Segundo Ricardo quando um trabalho como esse é realizado com seriedade a qualidade do ensino muda. “Os benefícios são múltiplos. Tanto o estagiário passa a aprimorar seus conhecimentos, quanto as crianças serão beneficiadas na escola”, explicou.



Ricardo falou também da importância dessa capacitação para dar um suporte à criatividade dos estagiários, tornando as oficinas mais atrativas para as crianças. “Essa capacitação atende não só a parte teórica, como também a parte prática. A cada encontro, os universitários realizarão atividades práticas e lúdicas que posteriormente poderão utilizar com as crianças nas escolas”, analisou.




TEMAS ESPECÍFICOS

Os encontros foram divididos por áreas específicas, sendo esta primeira reunião, realizada na segunda-feira (14), somente com os estagiários das oficinas de arte participaram. “Ao longo do ano concluiremos o curso abrangendo todas as áreas trabalhas nas escolas”, finalizou Ricardo.



Para o orientador da primeira reunião, Antônio Luceni, os estagiários precisam de modelos para pensar nas suas práticas pedagógicas futuras e esses modelos devem ser teóricos e práticos.



“Aqui puderam aprender mais sobre teóricos da arte e educação do país assim como vivenciar, por meio de atividades práticas, as formas de apresentar a oficina para as crianças de acordo com a realidade escolar”, explicou Luceni.







Semana cheia de comemorações para o "Dia das mães"





A semana que antecedeu o “Dia das mães” foi cheia de comemorações e atividades especiais realizadas pelas escolas da Rede Municipal de Ensino. Várias escolas realizaram festas e apresentações para homenagear as mães que em todas compareceram em peso.




Logo na terça-feira a escola Julieta Arruda Campos, do bairro Antônio Pagan, realizou apresentações com as crianças, apresentou vídeos com fotos da rotina escolar e entregou flores com bombons para todas as mães presentes.



Na quinta-feira a escola Carmélia Mello Fonseca, do bairro Jardim América, também realizou apresentações para as mães, com a participação do grupo de ginástica rítmica do projeto “Agir”. Realizaram também gincanas de duplas de mães e filhos, sorteio de vários brindes e a entrega de pinturas inspiradas nos quadros do pintor Romero Brito feitos pelos alunos.




Ainda na quinta-feira, a escola Alice Couto, do bairro Paraíso, entregou a cada mãe um “kit chá” contendo mensagens escritas pelos próprios alunos e três tipos diferentes de chás para consumirem até o tão esperado “Dia das mães”.



NA PRAÇA

A escola Cristiano Olsen, no bairro Centro, como já é de tradição, levou sua festa para a Praça João Pessoa onde foram apresentadas danças, com participação do grupo de Dança Catira da escola. Na ocasião cerca de 200 pessoas compareceram na comemoração.




Nesta sexta-feira a escola Esther Gazoni, do bairro Hilda Mandarino, emocionou várias mães com as apresentações das crianças.




“Amei as apresentações. Isso motiva as mães e incentiva a crianças. A presença das mães num evento como esse faz toda a diferença pra vida do filho, pois ele se sente acolhido”, disse Lúcia Audickas, mãe do Willian, aluno da escola Esther Gazoni.



CHÁ

A escola Fernando Gomes de Castro, no bairro, Água Limpa, também homenageou as mães nesta sexta-feira com um “chá da tarde”. As mães puderam assistir e participar das apresentações das crianças, participar de sorteios de brindes e todas ganharam um “kit manicure” personalizado com o nome de cada uma delas.



Educação promove curso sobre desenvolvimento educacional



A Prefeitura Municipal de Araçatuba, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), está promovendo um curso de formação denominado “Ação-reflexão-ação: da criança ao aluno”. Ministrado nas segundas, terças e quartas-feiras, desde o dia 07 de maio, o treinamento se estenderá até dia 06 de junho. O objetivo é promover a melhor integração das ações educacionais nos mais diferentes níveis de desenvolvimento das crianças.




“Quando nós pensamos em compor esse grupo, nosso foco foi a transição da criança da Educação Infantil pra o Ensino Fundamental. São dois níveis distintos de ensino e a criança deve ser preservada para que não passe por grandes rupturas nesta fase de sua vida, onde ela ainda é uma criança, mas em pleno desenvolvimento da alfabetização e do letramento” explicou Raquel Silazaki, que é Chefe de Divisão de Orientação Pedagógica do Ensino Fundamental.



Beneficiando cerca de 150 professoras da rede de ensino, as atividades visam a troca experiências entre os professores e, principalmente, a organização e planejamento das sequencias de aprendizagem dos alunos. O curso é ministrado pelas próprias equipes de Orientação Pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental na sede d Unesp no bairro Dona Amélia.



RESPEITO

Para as orientadoras, esse aprendizado facilitará o desenvolvimento da criança, pois nas transições, os professores respeitarão o que a criança já aprendeu e, dando sequencia na evolução didática, verificarão o que ainda precisam avançar no aprendizado. Tudo isso fazendo com que as transições aconteçam de forma tranquila, segura e com qualidade.



Segundo Raquel essa passagem de níveis exige postura e conhecimentos do professor. O curso trabalhará com os professores dos dois níveis a fim de formar adequadamente o corpo docente e amenizar possíveis problemas para os alunos durante essa passagem.



“Vamos tratar de questões próprias das práticas dos professores. Isso faz com que tenhamos um conhecimento aprimorado, um entendimento de como ocorre o desenvolvimento da criança em torno da leitura e escrita. E isso faz com o que o trabalho do professor cresça e, logicamente, a educação do município ganha qualidade em com isso”, diz Raquel.



Escola Alice Couto realiza reuniões temáticas para os pais


A escola Alice Couto, do bairro Paraíso, realizou, nesta semana, as reuniões ordinárias com os pais dos alunos. A diferença é que essas reuniões foram temáticas, onde foram abordadas as atividades do projeto “Contos, cantos e encantos”, realizado com os alunos durante esse ano.



Neste projeto, cada sala trabalha com um conto de fadas, realizando trabalhos em sala. Também confeccionam a mascote, que ajuda ludicamente nas aulas. Nas reuniões com os pais, os professores se caracterizaram de acordo com a mascote de sua sala.





Relembrando o livro “O carteiro chegou”, base do projeto, onde o carteiro compartilha um chá durante a entrega das cartas aos personagens de contos de fadas, os pais também compartilharam um chá durante a reunião.





“Numa reunião temática a interação é maior. As dinâmicas precisam da participação dos pais. Eles não vêm somente para saber os problemas que o filho tem na escola, mas também para saber as atividades que ele executa aqui”, explica Sandra Sanches, coordenadora da escola Alice Couto.




COLABORAÇÃO

Nas reuniões, foi explicada aos pais a importância da colaboração deles para que o projeto possa incluir algo na vida da criança. Mas, segundo Sandra, os pais não ficam na reunião somente como ouvintes. Eles participam também, sendo essa integração “família e escola” o objetivo da reunião.





“Os pais ajudam a criança trabalhando a oralidade das histórias. As crianças chegam em casa contando um conto que eles já conhecem, porém, eles escutam e questionam e a criança aprende a repassar esse conto”, diz Sandra.




quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mascotes ensinam sobre cuidado e responsabilidade






Promover o desenvolvimento do senso de responsabilidade nas crianças é uma tarefa diária que os pais compartilham com os professores. Para auxiliar nesse momento importante da formação dos pequenos, a escola municipal Cláudio Evangelista Teixeira, do bairro Alvorada, tem desenvolvido projeto que usa mascotes como objetos lúdicos para promover este tipo de cuidado.



Embasado no projeto “Fazer em cantos”, da Secretaria Municipal de Educação (SME), desde 2011 a escola confecciona mascotes e, a cada final de semana, um aluno a leva para casa e fica responsável pelo brinquedo.



Na semana seguinte, esta mesma criança, acompanhada de um responsável, apresenta para a sala como foi a convivência com a mascote. “O objetivo é despertar a responsabilidade, unindo ao brincar”, diz Deborah Basso, coordenadora da escola.



CONFECÇÃO

Deborah explicou que para confeccionar cada mascote foi realizada uma votação em todas as salas para escolher qual seria o bichinho de pelúcia e, posteriormente, seu nome.



“As professoras, primeiro, mostraram mascotes já conhecidas a eles. Daí então, cada uma usou um método de votação que achou pertinente. Para as crianças que não sabiam ler, a professora leu as opções. No Maternal, a mascote foi o brinquedo que as crianças mais pegaram”, informou a coordenadora.



Ela enfatiza, também, que na confecção das mascotes, somente algumas costuras em máquina não foram realizadas em sala, porém todos os alunos participaram de todas as etapas.



EXPERIÊNCIAS

Cíntia Capobianco, mãe da aluna Alana, primeira de sua sala a levar a mascote Coraçãozinho Tum Tum para casa, admitiu que no início estranhou a atividade, mas ao ver o cuidado que a filha teve com o brinquedo, ficou surpresa.



“Foi muito bom conviver com a mascote, pois deu um senso de responsabilidade para minha filha. E o mais interessante é que ela não brincou. Disse que ia guardar para não sujar, pois outros amiguinhos usariam. Ela sentiu a escola em casa e cantava a música da mascote, dormiu com ela e apresentou a todos em casa”, disse Cíntia informando que sua filha tem apenas dois anos e dez meses.



DEPOIMENTO
Outra mãe surpresa é Ana Paula Borsílio, mãe do Enzo, informa que é a segunda experiência com resultado positivo no projeto. “A experiência foi maravilhosa, por ele ser ainda um bebê ele se demonstrou independente. Quando chegou em casa, ele nos apresentou o Elefante Bilú. Em tudo o que ele fez no final de semana, levou o brinquedo”, contou.





Ana conta, ainda, que com os brinquedos dele, o pequeno Enzo não tem tanto cuidado, mas com essa mascote, ele cuidou de uma forma a surpreendeu. “Achei que ele não fosse querer devolver. Mas, ele mesmo chegou e entregou na mão da professora”, disse a mãe, acrescentando que, desde no ano passado, com apenas um ano e meio Enzo, cuidou da mascote de sua sala.









O projeto continua durante todo o ano e todas as crianças deverão levar a mascote de sua sala para casa. Na escola, os brinquedos ficam nos “Cantos de Aprendizagem” com outros brinquedos didáticos disponíveis aos alunos. Ao final do projeto, as mascotes serão entregues ao maternal, passando a fazer parte do acervo de brinquedos da escola.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Projeto de reciclagem beneficia alunos de escola




A Escola Municipal Professora Euza Neuza Marcondes Lários, no bairro Hilda Mandarino, realizou um projeto de reciclagem com os estudantes do 4º ano em que cada um levou para a escola garrafas pet que tinham em casa. O resultado do projeto surpreendeu até as professoras da escola.

“O objetivo é a conscientização sobre a dengue e a reciclagem. Além de deixarmos a cidade mais limpa podemos transformar o lixo no luxo”, disse Mariline Albanez, coordenadora da escola, enfatizando a importância desse tipo de atitude não só para o meio ambiente, mas também para evitar doenças.

ARRECADAÇÃO
Somente nas salas de 4º ano da escola, que somam cerca de 130 alunos, arrecadaram 5.900 garrafas pet. Essas garrafas, totalizando 284 quilos, foram vendidas a um ferro velho e o dinheiro foi revertido em doces para todas as crianças e premiações para os alunos que mais garrafas levaram à escola.





A quantidade de garrafas arrecadadas impressionou, pois o aluno que mais arrecadou chegou a quase 10% do montante de 5.900, conseguindo 545 garrafas. Segundo Mariline, o projeto deve continuar, mas a partir de agora com todos os alunos da escola. Nas próximas edições, a verba arrecadada das garrafas será investida na festa do dia das crianças, no fim do ano.

Essas premiações aconteceram em um evento que contou com apresentações dos alunos sobre a prevenção contra a Dengue. A classe que mais arrecadou conseguiu 2.357 garrafas e cada aluno da sala ganhou um livro de contos. De cada sala, os três alunos que levaram o maior número de garrafas ganharam um kit contendo livros, brinquedos pedagógicos e lápis de cor.


“Todo ano a Secretaria Municipal de Educação (SME) disponibiliza brinquedos e lembrancinhas para as crianças. Com essa verba iremos locar mais brinquedos e incrementar os presentes de todos os alunos”, diz a coordenadora, informando também que já nesta quarta-feira (02) os alunos do 4º ano participaram de uma sessão de cinema na escola, proveniente da arrecadação feita com o projeto.

Recursos para AEE é tema de palestrantes da UFSCar



A Secretaria Municipal de Educação (SME) ofereceu, na manhã desta sexta-feira (27), palestras com doutoras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O público foi de professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e coordenadoras do ensino fundamental.

COLABORAÇÃO
A Doutora Enicéia Mendes, que há mais de 20 anos realiza pesquisas sobre como favorecer a escolarização da criança com deficiência, apresentou alternativas de sistemas de apoio à formação de professores de educação especial.

Um desses sistemas é o Ensino Colaborativo, em que se propõe uma parceria entre alunos e professores (de sala regular ou especial) para aumentar os recursos de aprendizagem do aluno com deficiência.

“O Ensino Colaborativo conta com a professora de educação especial trabalhando junto com a professora da classe comum para favorecer a participação e aprendizagem da criança com necessidades especiais na classe regular”, explicou Enicéia.




Segundo ela, a Consultoria Colaborativa seria uma parceria do professor, quando este tem algum problema específico, com um profissional especializado (psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo ou terapeuta ocupacional), que compareça à escola e ajude na solução deste problema. “Seria uma prestação de serviço para favorecer a escolarização da criança com deficiência”, diz a doutora.

Para Enicéia, seus estudos têm mostrado que essa consultoria não somente resolve os problemas relacionados à inclusão, mas contribui para a formação do professor de sala regular e do professor de educação especial.

“Só o atendimento especializado não é suficiente. O aluno precisa de mais apoio, como um auxiliar ou cuidador, a sala de recursos, a tecnologia assistida, softwares e essa equipe de profissionais na consultoria” finalizou.

PEI
Planejamento Educacional Especializado (PEI) foi o assunto abordado pela Doutora Gabriela Tannus. Segundo ela, este é um artifício legal que outros países utilizam para dar suporte ao professor que recebe o alunado com deficiência.

“Aqui no Brasil não é legalizado. Ou seja, não tem uma Lei Federal que obrigue o professor a ter esse planejamento. No mestrado estudei essas legislações (que no caso foram Estados Unidos, França, Espanha e Itália) e criei um modelo de como acontece esse projeto nesses países, tentando criar um paralelo com a realidade brasileira”, disse Gabriela. No doutorado, ela vai trabalhar a prática desse planejamento individualizado.

Gabriela explicou que mesmo não existindo a legalização desse planejamento, algumas cidades e estados já utilizam projetos parecidos. “O PEI vai fazer exatamente isso: mostrar as adaptações necessárias e se a criança realmente está aprendendo. O PEI mostra que realmente tem um processo de aprendizagem e se a criança está progredindo ou se precisa de outro suporte”, analisou.

Numa síntese, o PEI é responsável por fazer as adaptações, acomodações e suportes para favorecer o aluno especial no processo de aprendizagem. Esse planejamento deve ser realizado por um grupo de profissionais: professores (regular e especial), profissional da saúde e família, que contribuem de maneira igual, sem hierarquia.

“É muito incoerente acreditar que a gente está atendendo à diversidade com um único profissional ou um único tipo de modelo”, finalizou Gabriela.

REALIDADE EM ARAÇATUBA

O AEE da Secretaria Municipal de Educação tem sido referência para muitos municípios pela qualificação dos profissionais envolvidos na educação de alunos deficientes e pelos excelentes resultados obtidos. Para alunos com múltiplas deficiências, a secretaria disponibiliza um cuidador exclusivo para cada um. Recentemente, a Prefeitura também adquiriu equipamentos específicos que auxiliam no cuidado de alunos com múltiplas deficiências, como macas para banho, por exemplo.

Os professores do AEE desenvolvem, também, o projeto do Coral de Libras, que tem se apresentado para promover a línguagem de sinais em diversos eventos.