ESCOLA RESGATA BRINCADEIRAS TRADICIONAIS

Com frequência ouve-se dizer que as crianças de hoje em dia não sabem mais brincar, pois tudo resume-se a disputas em partidas de videogame, jogos de computador e programas de TV. As tradicionais brincadeiras perderam espaço para a tecnologia. Os nomes podem mudar de região para região, mas na essência meninas brincavam de passa-anel, amarelinha ou corda, enquanto os meninos jogavam bolinha de gude, pião ou faziam cabo de guerra. No coletivo, queimada, esconde-esconde, elefante colorido e corre-cutia.


O Projeto da Escola Municipal Lucilene do Nascimento visa resgatar as brincadeiras, brinquedos, histórias e parlendas que fizeram parte da infância dos professores, pais e avós dos alunos. São várias atividades, entre elas a “dança da cadeira”, “corrida de saco”, “pião”, “corre cutia”, “cabra cega”, “amarelinha”, “elástico”, “pula corda”, “cabo de guerra” e “queimada”. Entre as parlendas e cantigas estão a “marcha soldado”, “tumbalacatumba”, “fui morar numa casinha”, “atirei o pau no gato”, entre outras.


Com esse resgate os profissionais da escola perceberam uma maior participação dos pais nas atividades escolares e, inclusive, em casa com os filhos, como explica a diretora Márcia Cristina Lia Neiva Ribeiro. “Esse projeto conta com a presença dos pais e da comunidade na escola, que trazem brincadeiras do seu passado, promovendo a troca de experiência entre as gerações”, explica.

CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS


Paralelo ao projeto de brincadeira, a escola também se preocupa com o meio ambiente, por isso as crianças também passaram a construir brinquedos com materiais recicláveis. Os materiais recicláveis que certamente iriam para o lixo agora fazem a alegria dos pequenos. Garrafas pet viram “bilboquê” e “vai e vem”, o jornal foi transformado em “peteca” e “rabo de gato” e as latinhas viraram “pé na lata”.