A Prefeitura de Araçatuba criou, em maio deste ano, o Núcleo de Estudo Afro Brasileiro que está discutindo a grade curricular e os métodos de ensino para implementação, no município, da Lei 10.639/03, sancionada em 9 de janeiro de 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Esta lei torna obrigatório o estudo da História e Cultura Afro Brasileira nos ensinos Fundamental e Médio. Isso contribuirá para o resgate da tradição e da valorização da identidade negra.
Nesta terça-feira (6), o grupo se reuniu na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Educação (SME) para discutir o conteúdo a ser aplicado nas aulas nas escolas públicas municipais, que devem ser iniciadas em 2012. Detalhes importantes da história do continente africano foram apontados, no encontro, como pontos obrigatórios a serem ensinados em sala de aula.
O núcleo é composto pela orientadora pedagógica Cláudia Lenira Gimenes Taiacol; pela supervisora de ensino do município Andréa Alves Soares; pela presidente do Conselho Municipal de Educação, Rafael José da Silva, pelo membro da Secretaria de Participação Cidadã, Carlos Roberto Valêncio e pela professoras Ivana da Cunha Ferrari, Nilza França e a professora Cíntia Lopes Morales.
CAPACITAÇÃO
O Núcleo de Estudo Afro Brasileiro desenvolveu, desde o primeiro semestre deste ano, um método contínuo de formação para professores (HTPC) que culminou na formação do grupo que vem desenvolvendo pesquisas e estudos da história e cultura afro-brasileira.
A capacitação é o norteador aos educadores para que repense a visão que possuem do racismo, ideologias, preconceitos, cultura, gênero e estereótipos, bem como prover a formação teórica referente aos temas propostos. É preciso criar situações que despertem o interesse das crianças para a questão das semelhanças e diferenças.
A Prefeitura de Araçatuba apóia ações como estas que buscam a conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura brasileira.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Grupo de Estudo da Cultura Afro discute grade curricular
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