Alunos do 4º Ano diurno da Escola Municipal Camélia Mello Fonseca visitaram, na manhã desta quarta-feira (13), o Parque Ecológico Baguaçu (Peba). Os 33 alunos fizeram um passeio pelo parque acompanhados pelos monitores Camila Gomes, estudante de biologia, e pelo ecólogo Onédio Garcia.
Antes de passearem pela trilha entre as árvores do local, o ecólogo Onédio Garcia falou aos alunos e professoras sobre a importância da sustentabilidade para manter o planeta com condições para que os seres humanos possam vivem com alguma qualidade. Ele explicou também que é devido à impermeabilidade do solo promovida pela construção civil que hoje há um grande volume de água que escoa pelo Ribeirão Baguaçu e pelo Córrego Machadinho.
Por conta das últimas chuvas, o nível e velocidade da correnteza aumentaram. “A água, que antes era absorvia pela terra, agora escorre para outros locais”, elucidou Onédio.
SUJEIRA
Durante o trajeto, os monitores mostraram aos alunos a sujeira trazida pela correnteza do rio e enxurradas. E eles demonstraram conhecer a demora da decomposição do lixo, já que em sala de aula realizam trabalhos voltados para a conscientização ambiental.
“Nós pegamos grandes sacos de lixo e colocamos alguns materiais como folhas de árvores, vidro, plástico, alumínio e outros. Vamos abrir em novembro para eles perceberem a decomposição”, lembrou Marlene.
A limpeza do Ribeirão Baguaçu e do Córrego Machadinho deveria acontecer na quinta-feira (7) passada, mas devido às chuvas, foi adiada. Em breve deve ocorrer o agendamento da ação.
EDUCAÇÃO
Marlene Gomes, professora há 25 anos, diz que sempre fala sobre assuntos relacionados ao meio ambiente com seus alunos. Para ela é preciso que todos ligados à educação também o façam, assim como os pais em casa.
“Eu falo da importante de não jogar lixo na rua, mas algumas crianças não recebem essa educação em casa. Já houve caso da criança chamar a atenção do pai. E ele ignorar”, alerta a professora.
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