CORAL DE LIBRAS SE APRESENTA EM ESCOLA

Na tarde de quinta-feira (26), os alunos da Escola Municipal Maria Adelaide Camargo Cardoso realizaram duas apresentações voltadas à inclusão social. A primeira foi dos alunos da 3ª série, que fizeram um teatro inspirado na história “Sopa de Pedra”, do Sitio do pica-pau Amarelo, com o objetivo de mostrar a importância de uma alimentação saudável e que todos os legumes juntos formam uma deliciosa sopa, assim como a escola, que com todas as diferenças forma uma linda equipe. Em seguida, os alunos do coral de libras (Língua de Sinais), regido pela professora Márcia Helena, realizaram uma linda apresentação. O coral contou com a participação do aluno Carlos Yan, que é surdo.


A Escola atende atualmente 268 alunos na faixa etária de 5 a 12 anos, sendo que 17 desses alunos são beneficiados pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). Para a diretora da Escola, Alice Bolelli, a educação inclusiva não se faz somente com atos legais, mas também com ações e relações realizadas na escola e na sociedade. “Pensando nisso, nossa escola constantemente realiza trabalhos de conscientização, estimulando toda equipe a conviver com as diferenças”, disse.



Além dos voluntários e dos convidados, a orientadora pedagógica Laudinete Nery, também esteve presente. “Eu fiquei emocionada com o trabalho realizado pela Márcia e pela equipe, que se esforça para concretizar efetivamente o processo de inclusão na escola. Quanto aos alunos, eu percebi a alegria de estarem participando junto com os colegas de um momento tão importante para todos”, explicou Laudinete.

Laudinete com a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo

A Secretaria Municipal de Educação acredita no trabalho que vem sendo realizado pelos profissionais da Rede Municipal de Ensino, que estão engajados para fazer de Araçatuba uma cidade cada vez mais inclusiva, como disse a secretária municipal de Educação, Beatriz Soares Nogueira. “Eu tenho certeza que nosso trabalho está sendo muito bem desenvolvido nas escolas, pois essa semana nós recebemos o agradecimento emocionado de um pai, que nos contou que ele não esperava que o filho fosse se desenvolver tanto, e elogiou muito as salas de AEE”, finalizou Beatriz.